terça-feira, 21 de dezembro de 2010

visual original

O design do meu blog está temporariamente diferente, visto estar a ser remodelado para uma melhor leitura. Quero manter o fundo de marca, uma meia de cada nação, que sempre me fez sentido! Agradeço a compreensão, espero estar pronto muito em breve.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Sinto. Logo existo.

Tenho que ir embora. Quero ir embora. Dizer adeus ao meu Algarve, ainda que não pereça, com algum custo,
até.
Li um artigo na COSMO referente à intuição, ao inconsciente que fala por nós e que por vezes não tomamos atenção, ignoramos um possível sinal de ajuda ao tomarmos uma decisão. - O que é fatal.
Confirmei que para muitas mulheres, tomar decisões erradas é um dos maiores receios e que a possibilidade de nos enganamos aumenta quando estamos sob grande stress, porque estamos menos disponiveis para sentir as mensagens que o corpo envia no momento de avaliar uma dada situação.
Confiamos totalmente na lógica e no racional, descolorando, por completo, os nossos instintos. Isto, na real, pode conduzir a uma situação desagradável ou a uma decisão que não nos traz felicidade. - É uma verdade! Às vezes esquecemos o nosso lado mais imaginário e sonhador por acharmos uma patetice ou porque fomos educados a seguir a razão e a ciência, o visível... - Isto acontece porque vivemos obcecados por cumprir o padrão social. Neste sentido, somos mal-encarados  quando tentamos ser diferentes  porque não correspondemos com a dita normalidade.. E, por isso, desistimos de ouvir a nossa voz interior. - Não queremos sentir-nos à parte. - É muito mau. Preferimos antes, pôr de parte a nossa própria felicidade. - Pior ainda!
Assim é,  porque consideramos mais as opiniões dos outros do que o nosso próprio sentimento.=/
Ao pensarmos desta maneira, verdadeiramente, nem estamos a agradar-nos nem estamos a agradar ninguém, pois ninguém é mais feliz que o próprio feliz... Os outros deviam servir como um apoio e não como uma força de desistência.
Bem, posto isto, (...) Vou seguir o que sinto!, seguir a minha intuição, dar-lhe voz. - A bem ou a mal dos outros. Para meu bem! - Sinto e acredito, logo, existo.

Pensar. Pensar antes de agir. Outra vez.

Pedimos perdão e muitas vezes perdoamos. Por vezes, esquecemos e pedimos outro perdão.
Agradecemos. Insistimos novamente. E retomamos a alegria, mas tudo se repete uma vez mais.
Lembramos as falhas, lembramos as asneiras. Mas então porque teimamos em cair? Já sabemos que aleija, e, as vezes, até faz ferida.. Não... Desta vez queremos ter a certeza que não vai doer.. - Tretas! Falsas esperanças, mas que, inevitáveis nas nossas mentes.
Pedimos perdão..

Perfeito


Sou do tempo da pocahontas, da bela e o monstro, do Alladin.. Dos clássicos filmes da Disney. Adoro! Adoro reviver essa época. Estes filmes da Disney trazem sempre uma mensagem especial de aprendizagem.- Vou mostra-los aos meus filhos! AHAH

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

vejo que ainda escrevo.. ! =D

Dias menos bons.

Não consigo escrever. Não sei o que escrever nem como escrever. As palavras custam a surgir e as frases tornam-se, assim, inexistentes. Há assunto, há vontade, há tempo. Inspiração até. Mas falta quem escreve, ou costumava escrever.
Não sei o que se passa comigo. Não sei porque parei de escrever. Sinto um mal estar enorme por te-lo feito. Não foi nada planeado, não foi nada estudado, muito menos pedido ou desejado. - Simples e tristemente aconteceu. Espero o melhor, espero acompanhantes e seguidores. Espero crescer e ir mais longe. - acompanhada, pois Tal como todos, não gosto de "falar para o boneco", mas as vezes julgo falar. E, ainda assim, creio que vocês também..
Sou um pouco exigente, confesso. Comigo e com os outros. Percebo que isso será sempre um incomodo enquanto vivo em mim, pois eu sou eu na medida em que posso modificar-me consoante a situação e os meus valores e princípios. Mas não posso exigir que os outros o façam quando Eu quero. Tudo é muito mais valorizado quando é genuíno. - Também digo-vos já que não quero nada encenado.
Espero então, ansiosamente os bons resultados de tudo isto, querendo sempre ver em breve, até porque ninguém gosta de esperar.. Por vezes até sou ingrata quando falo no tempo, e, aproveito agora para relembrar que somos todos uma merda! - Mas depois trago a esperança! - Há sempre tempo. O tempo é longo, é infinito. - Eu, desejo o possível .

oquestrada - oxalá te veja

sábado, 27 de novembro de 2010

O Mundo muda a Cada gesto TEU

Mais uma!

Todos procuramos a perfeição...
A perfeição é um mito inatingível. Impossível. Inalcançável... Procura a tua imperfeição perfeita..

És Maravilhosa...


- Procurem a vossa. Está lá dentro. *

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Mentes endiabradas - À espera da mudança

Somos todos uma MERDA! Somos todos uma merda, Sim!
Acham que estou a exagerar? Não estou. Infelizmente não estou. Acreditem, somos realmente uma Merda!
Surpreendidos? Não deveriam. Ficaram incomodados e intrigados? Indignados e desconfiados com as minhas palavras? Ora, ora... Não deveriam... Não deveriam sentir-se assim. Digo apenas a verdade.
O que disse foi tão terrível e assustador que não concordam? Oh..., claro que não. Claro que não concordam. Porque a verdade dói. Porque a verdade custa. A verdade magoa. - É bem mais fácil esconder.
Alguém lá admite perante todos ser má pessoa? Claro que não. Claaaaaro que não! - É mais fácil esconder. É bem mais fácil disfarçar e enganar. - Dá menos trabalho, e, poupa-se tempo. Dizem que a vida é curta e por isso mesmo ninguém se preocupa com os pormenores. "Ahh, isso é uma merda!"...
E, lembrando agora, o tempo, todos vivemos atrás dele. Mas, paradoxalmente, chegando a casa dizemos sempre que não temos tempo para nada. Não é bem assim, há sempre tempo. O tempo é longo, é infinito. Cabe-nos a nós mesmo fazer essa gerência. Sabemos como fazer mas não a queremos. - Porque não temos tempo.
Somos refilões. Quando abrimos a boca, geralmente, dizemos merda.
Acordamos mal-dispostos no Inverno porque chove e faz frio. Preferimos ficar na cama enrolados nas mantas com o aquecedor ligado. NÃO podemos. Não podemos que não temos dinheiro para esse "luxo de conforto". E refilamos também porque não temos uma casa com lareira. Mas quando chega o Verão, voltamos a queixar-nos do calor.. Nunca estamos bem, nunca estamos satisfeitos. - Mas que merda!
Se vamos ao supermercado, refilamos das filas. Das filas do pão, depois das do talho, as do peixe e as do vinho. Refilamos quando os produtos não têm preço,e quando as frutas estão muito amassadas. Dizemos sempre que está tudo caro. Refilamos do atraso das caixeiras. E quando alguém nos passa à frente porque tem prioridade refilamos também. - "Amanha também apareço aqui com uma almofada na barriga para passar a frente". - Isto são pensamentos de mau carácter. Se perguntassem à dita grávida se preferia demorar na fila ou ter de ser a primeira... A resposta podia ser óbvia. Um filho implica muito mais que vinte minutos na fila de um supermercado, nem que seja para compra apenas uma água... Somos muitas vezes inconscientes.

Refilamos do trânsito. Mas levantar mais cedo ninguém quer! - São as escolhas que fazemos. Mas podemos sempre tirar o máximo partido do tempo mais chato: um momento nosso. Um voo para onde se quer. Relembrar coisas boas, a família, os amigos, o cão e o gato... Planear uma surpresa ao namorado, a alguém importante, a alguém que mereça.. Relembrar o plano do dia, as tarefas, maquilhar. Até limar as unhas dos pés e descontrair com a música favorita. Fazer um desvio de percurso e passar na casa da amiga a dar-lhe boleia, cultivando, assim, a amizade. A partilha. - Usar a cabeça é o lema. Mas não fazemos porque não temos tempo... - Merdas!!

Hoje, tiramos o dia de misérias! - vamos jantar fora.
Refilamos porque o restaurante está cheio e não há mesas.(Até porque não há o papel de reservas) Não era suposto sentir alegria por trabalhar tão bem?!? - NÃO! - É bem mais fácil refilar e culpar alguém. - Oh.. mas nós só queríamos um lugarzinho para nós.. e as outras pessoas queriam comer de pé na rua!. - Senta-mo-nos. fazemos os pedidos e desesperamos pela demora. Nunca procuramos a razão, simplesmente queremos logo a resposta. E o jantar.

- Aproveitem esse momento para socializar e brindar à vida com os vossos queridos. É tempo precioso, vale a pena e o jantar saberá melhor! Mas não... R.E.F.I.L.A.M.O.S...:O

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

És Tu

Era já noite cerrada quando te encostaste a mim. O céu pouco estrelado trazia uma quente frescura que me arrepiava. Perto da igreja e do jardim, ao lado do Museu. O mundo encantado das tuas palavras eram servidas como doce para a boca. Uma conversa sem fim guiada por sentimentos de apreço. A verdade. A tua verdade na minha que faz com que seja nossa. A união. As mãos dadas apertadas com suor agradecendo o sabor do momento.
O teu abraço vinha do bolso do casaco preto de que tanto gosto. - Sai de lá um envelope branco com o meu nome a preto num leve toque a negrito.


Não existem palavras para descrever o que sinto... Para saberes, apenas sente... Adoro-te.

O primeiro de muitos. *Guardo-o com cuidado e carinho*

Sempre.. Ou talvez não.

Cá estou eu, de volta, às fortes emoções trazidas por aquela montanha. Olhos bem fechados, quase não respiro. Só peço a Deus que a chegada venha depressa. Segurança. - Tudo vai correr bem. Estou pronta para mais uma volta. E mais uma.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

A ausência.

Peço desculpa pelo atraso dos meus textos. Garanto que nada tem a ver com a falta de assunto ou imaginação. O meu namorado estuda agora em Coimbra e veio passar o fim de semana cá a baixo. Quis aproveitar para estar com ele e, naturalmente, deixei a escrita para segundo plano. Sei que me compreendem e por isso estou tranquila! Agora, que ele já seguiu, retomo, com todo o gosto, esta arte. =) Os meus maiores cumprimentos**

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Irmanzinhaaaaa! :D O meu voto. O meu apoio!!

A morte.

Lembrei-me de um conto sobre um homem que consegue aprisionar a morte num saco e todas as pessoas começam a viver para sempre. Ao princípio é motivo de grande celebração e ele, por isso, torna-se Rei. Com o passar dos anos, os muitos idosos e doentes vêm implorar que liberte a morte pois eles já não aguentam mais viver assim. O Rei cede ao pedido, abre o saco e ela foge. Tudo volta ao normal, excepto que a morte nunca mais regressou para levar o Rei, condenando-o a uma vida eterna na velhice e na doença. O que me assusta não é a morte, é o que pode acontecer até ela chegar...

Para mim, estar morto é só não ser visto. Esta frase, dita assim, numa primeira abordagem, causará um impacto, certamente, negativo e de reprovação. Porém, aos meus olhos, tem impertinência. Tem um bom argumento. Todas as questões que envolvem o dito, tudo o que está por detrás do mesmo, no meu acreditar e no meu sentir, faz sentido. Ainda que cause um certo desconforto da vossa parte, combato a morte de uma forma desconfortavelmente confortável.
O assusto ainda traz mais assunto. Ainda há muita coisa para acrescentar, para partilhar, para clarificar e compreender. Quero faze-lo. Num outro dia.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Nascer...?

Talvez o momento mais violento da nossa vida em que nos é oferecida uma oportunidade neste mundo e com isso uma responsabilidade que não se pediu...
Quando era miúda queria crescer depressa, ser adulta, ser maior. Esse dia chegou. E, hoje, um ano após esse desejo ter chegado, de certo modo, não quero aceita-lo. Ou melhor, hoje, preferia nunca crescer. Cresço. Gosto de crescer.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Montanha russa.

Já ganhei mais uns centímetros!.... Isto é incrível, o meu corpo é uma autêntica montanha russa! Tanto para cima como para baixo. Para a esquerda ou direita. Já para não falar da velocidade com que isto acontece. Isto ao inicio até tem piada, até se aguenta bem porque todos acham divertido e muita louco aquelas valentes manobras da montanha! Querem muito experimentar. - "Ahh e tal até que me parece seguro". Julgam vocês, digo-vos eu. Não se aventurem na ideia de que é a melhor diversão. Talvez repensem andar no carrossel. Sim, é dinheiro muito mais bem entregue, garanto-vos. As montanhas-russas pregam partidas. Naquela aventura do início que nos rouba muitas alegrias e satisfação acaba em tonturas, provoca mal-estar o resto da noite e se não se toma cuidado, ainda se chega a vomitar.... e depois de tudo isto ainda se quer voltar a repetir aquele final desconfortável? Só quem é realmente tolo. Eu todos os dias poupo uma moedinha para chegar a sábado para fazer mais uma "viagem louca" por muito que seja curta e não goste das consequências de quando se exagera nas doses. Até porque repetir o mesmo farta.. Mas é verdade que todos os anos compareço na feira de Sta Iria de todo o Portugal.

Tenho sempre na memória esta musica. Guardo no peito. Obrigado amor*

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Qual é o teu nome? Espero que Maria!

Hoje percebi que FELIZMENTE, não estou sozinha no mundo! =) Ora, pois! Claro que neste caso não posso englobar as minhas queridas pessoas de sempre. Elas valem, mas não para agora. Hoje, a "Maria", mostrou-me que também tem um coração de ouro. Ela também acredita no amor eterno. Naquele amor onde as palavras não conseguem explicar a preciosidade do sentimento, por mais que a vontade seja realmente muita. Aquele amor que nem a distância mata. Aquele amor que o coração sim, sente. Ela que também acredita naquele amor que é puro. Sorri. Sorri muito. Por causa da "Maria". Logo vos contarei melhor. No final daquele intenso prazer da partilha, suspirei acompanhando mil sorrisos por ouvir as suas sinceras palavras repletas de bondade. Sem a conhecer, já a conheço. A "Maria" é uma pessoa de sentimentos fáceis a nível da cor. - São transparentes. E isso é bonito. E é especial. Mas, para azar de muitos, poucos Têm essa incrível habilidade de visão. Ela exige uma condição secreta: Ser igualmente especial. Tens que sentir para saberes sentir... Saí da loja tranquila e satisfeita!... Agradeço estar viva para aproveitar momentos como os de hoje porque alimentam o meu espírito branco. alimentam a minha felicidade.!
Por isso, procuro, sem procurar, muitas mais "Marias". Sei que andam aí, também à minha procura! WEEEE:DD

Os filhos são o reflexo dos pais. Para o bem e para o mal.

Há coisas que não compreendo. Há tantas coisas que efectivamente não compreendo, por mais que tente. Coisas que me ultrapassam por fugirem aos meus valores e princípios ético-morais. O que vos trago hoje, foi presenciado à uns dois/três dia atrás. Ora então, nesse dia, saí do trabalho, já era noite e caminhava, por mais uma vez, feliz e contente pelas ruas da minha cidade em direcção a casa. Estava quase a chegar quando à minha frente passeava um garoto que pela pinta, deveria ter uns 6/7 anos. Bonitinho por sinal mas um autêntico pirralho armado em todo poderoso do céu. Escorregou e caiu do triciclo com aquelas rodas de apoio. Acho que se aleijou um pouco e entretanto comentou em alto e bom som: - "FODA-SE, QUE GANDA MERDA Ó FILHA DA PUTA! - Fiquei apática e escandalizada. Boquiaberta e imobilizada. Parecia uma estátua fantasmagórica! E falei para mim. - Foda-se digo eu pá!(que não digo palavrões) quem és tu para dizeres isso??? Se fosses meu filho cortava-te logo a língua sem piedade! Procurei pelos pais do miúdo. Segundos imediatos ouço-o gritar: Ó MÃE, BLÁ, BLÁ, BLÁ!... Olho para traz para ver o quão longe estava ela. Qual quê, estava logo atrás de mim. Dirigiu-se a ele com meiguice e ao ouvido dele: - "Não envergonhes a mamã, amorzinho querido..." Mais vergonhoso que o comportamento do bebé, é a atitude da mãe. Afinal que mentalidade a dela!?? :O Abanei a cabeça como forma de reprovação. Torci os olhos, suspirei profundamente num só sobro como se me quisesse libertar. Pisguei-me imediatamente daquele circo sem palhaços desejando chegar ao meu conforto quanto antes. Não suportava pisar o mesmo chão que aquela gentinha idiota. Levei o assunto para casa e inevitavelmente e, vá, de certa forma previsível (sei como sou)voltei a indignar-me. Assusta-me situações como estas, outras que vão ao encontro desta, de uma maneira ou de outra. Porque miúdos como aquele ainda há muitos. E pais como o dele também ainda são muitos.Quando ele crescer, vai tornar-se como ele. Vão tornar-se como eles... :( A crise de valores também é cada vez mais real. Um problema que todos fingem não ver. Cambada de otários!

quarta-feira, 10 de novembro de 2010




Um pouco sobre mim. Um muito pouco.

Que bom escrever! Sinto na escrita a liberdade dos meus pensamentos e sentimentos. É o libertar da minha alma. Sinto, quando escrevo, a força do meu interior, o poder daquilo que vejo sem ver. O poder das minhas palavras sem ter que me expressar a alguém, sem ter de ouvir. - apenas sentir, e, escrever. Chamo a isto, purificar a alma.
Ao escrever, sinto a paz e espiritualidade com que me envolvo para desabafar porque partilho os meus desejos. Partilho as emoções e os medos. Os sonhos, as lutas e as conquistas. as metas, os valores e as loucuras...
Os meus desejos são sempre muitos e para toda a gente. Nas emoções encontram-se as boas, e as menos boas, pois todas fazem parte, são importantes e têm mesmo que existir, pois acredito que até as coisas más, traduzem, depois, o melhor.! E são sempre muito sentidas. Os medos que fazem parte de forma natural e integral para tudo o que se deseja fazer são sem dúvida, um instrumento importante na nossa vida. E é inevitável não senti-los. Os sonhos!... Os sonhos que são sempre tão altos, dentro de uma meta alcançável. Pelo menos, os meus. Os sonhos que são sempre mágicos e fascinantes onde tudo tem brilho e sorri. - o que eu acho absolutamente extraordinário! Talvez o diga de forma tão expressiva por saber o quanto é bom sonhar. E sonho muitas vezes, porque nos ajudam a decifrar os desejos para seguir depois, boa viajem!:D
As lutas que percorremos em busca da nossa felicidade-base como gosto de lhe chamar.=) As minhas conquistas vitoriosas de que sempre falo com bastante orgulho! Ás vezes tropeço e caio. Mas isso é viver, acrescento. E o apoio dos meus sempre presentes, é-me muito honrado porque com eles, num verdadeiro instante volto a por-me em pé. E as metas que são sempre vistas com grande entusiasmo também ajudam a recompor. Os valores. Os meus valores, Os meus eternos valores morais.Os solitários e humanitários, os espirituais. Os valores amigos, os apaixonados, os atenciosos valores de agradecimento... que fazem sempre bom proveito e que mantenho até à data. Gosto deles porque caracterizam o meu ser pessoal relacionando-os com e para os outros. E porque seguem o meu acreditar numa linha sempre recta, fixa e segura, já há muito criada que permitem o equilíbrio daquilo que sou, com o melhor das intenções. Valores?... Quase ninguém acredita mas ainda os há. E as loucuras tão saudáveis são experiências que marcam a minha alma onde posso justificar as minhas acções. MAS, quando escrevo, partilho, sobretudo, o tempo. O Meu tempo. Comigo. É tão bom e faz-me tão bem.! Preciso realmente desse meu tempo e espaço para dedicar-me inteiramente à escrita. Aprecio esse conforto porque considero-o um bem essencial. O meu abraço. A minha casa. A minha essência... Porque na verdade, o que é essencial é invisível aos olhos. O coração também vê, MAS também sente.
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Os medos. Os meus e os vossos.

Tinha medo de viver em extrema ansiedade. Medo de afogar-me em pensamentos que se resumissem a ti. Medo do exagero. Tinha medo que a distância destruísse a minha forte mente fraca, por pensar demais… Por pensar demais em ti e no teu amor, em nós e no nosso amor. Por pensar o quanto me amas e o quanto te amo. Por pensar o quanto somos felizes… demais… Não quero concentrar a minha mente apenas nisso. Quero viver outras coisas, outras alegrias, outras lágrimas, outras palavras… Quero viver mais. Viver tudo o resto. Tudo o que ainda falta viver e sentir. Quero ir vivendo tudo isso como um processo dito, "normal". - (se me entendem.) Tinha medo de me dar demais, de me envolver demais. Ou de menos. Medo do desequilíbrio emocional e racional. Tinha medo de não saber parar. Mas a verdade é que sempre soube, sempre sei. Sei tudo o que preciso saber e sei o que quero. Mas as emoções são muito traiçoeiras, elas podem jogar contra ou a favor de nós. Tinha medo de não estar preparada para jogar porque tinha medo de perder, não quero perder. Nunca. Isto não é um jogo qualquer. Participam dois sentimentos em muitos. É uma responsabilidade muito grande! E nisto, tentava recordar episódios passados onde o medo e a preocupação não dominassem o meu interior. Não recordo. Não existem. Há sempre medos. Medo disto ou daquilo. O segredo está em saber contornar-mo-los.E digo-vos que hoje sei.

Eu amo-te como não amei ninguém. Mas se me perguntares o que é o amor, respondo encolhendo os ombros. E não me importo por não saber, porque vivo-o e vivo bem!

“A ausência diminui as paixões medíocres e aumenta as grandes, assim como o vento apaga velas mas atiça as fogueiras…”

Para Todos!

Fico sentida quando sei que dou o meu melhor para ajudar alguém e não vejo os resultados desejados... Isso deixa-me em baixo porque fico (por momentos) com a sensação de que não fui suficientemente boa. Mas fui. (No fundo, no fundo, eu sei que sim.) Sei que fiz o meu papel da melhor maneira e farei sempre da mesma forma porque é assim que sou feliz, a partilhar a minha felicidade com o próximo. - Juntem-se a mim.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

      Tudo começou quando, cuidadosamente, acariciei o meu cabelo liso, escorrido até ao peito. Ele assume uma cor brilhante e apresenta um aspecto saudável. Estava em casa no calor da minha sala. Sentei-me no sofá. Naquele sofá. Naquele sofá de textura fofa e macia, de cor leve, de cor clara. Sentei-me no sofá que "comprei" à anos, que nada me assusta, pois ele tem memórias, tem histórias. Memórias já muito antigas de quando ainda era miúda e brincava com bonecas. Traz voltar os sonhos da altura, os passeios pelo parque com a prima da idade, naquele sofá... As conversas em família e as conversas da família que se estendiam a largas horas eram quase sempre lá. As brincadeiras... Os sorrisos. As lágrimas. Os segredos tão nossos, tão dele... Traz memórias... Traz histórias... 
        O aroma fresco que pairava no ar permitiu-me voar. - (adoro voar!) As janelas semi-cerradas traziam a pequena brisa que acompanhava o meu sentir. Ali, respirava-se liberdade. Satisfação. Saboreava o momento enquanto, gentilmente, fazia caracóis ao cabelo.  O toque era distante mas colhia proximidade. Um toque que bem conheço, um toque de intimidade.
       E nisto, relembrava a infância e tudo o que já vivi. Pensava. Pensamentos sem saudade, sem querer voltar atrás. Queria recordar apenas toda a felicidade que me marcou. Sentia-me bem por estar ali. Não queria aterrar. Mas sabia que teria que acontecer. Adiava. Mais tarde, descontraidamente, apanhei o cabelo como se o fosse atar. Só então reparei o quão grande nó tinha! Achei um abuso ter tanto cabelo enliado num nó tão profundo! Suspirei fortemente e retorci as sobrancelhas com uma careta de terror. - CREDO!, como é que apareceu isto aqui?? - perguntei-me muito indignada. De repente, senti frio. Tive que fechar a janela. Sem entender bem porquê, a sala arrefeceu e senti-me estranha. Fechei os olhos e tentei analisar o sucedido. A confusão de sentimentos dísparos. - A confusão pelo sentimento agora sentido. Era um sentimento indesejável, que não tinha pedido para vir... Depois de muito viajar sobre isto, entendi  que o nó faria todo o sentido. Digo que ele representa os maus bocados que atravessamos pela vida. Os nós, são os obstáculos, as dificuldades. Os esforços. Os medos. As quedas. Os nós são as desilusões, as lágrimas. Mas também são a compreensão. Os nós de cabelo são estruturas para compreendemos as falhas e fraquezas  que nos mostram o caminho a seguir. Digo que os nós são as raízes que depois nos fazem florescer. E nós precisamos das raízes, pois só assim crescemos... Tentei desfazer o nó mas já eram horas de ir trabalhar.